sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Será que existe futuro para clubes que almejam conquistas de títulos sem ajuda de um fundo de investimento?

Uma pergunta que acredito que ficará um tempinho sem resposta. “Será que existe futuro para clubes que almejam conquistas de títulos sem ajuda de um fundo de investimento?”
Os fundos de investimentos tornaram-se um poder paralelo nas equipes do Brasileirão e os números mostram que os investidores já têm jogadores em mais da metade dos clubes da Série A. Entre eles a Traffic, por exemplo, é o maior fundo de investimento do Brasil, com 29 jogadores em 11 clubes, sendo sete da Série A, três da Série B e um da Europa. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de São Paulo.
Não vejo como o meu Coritiba concorrer com Palmeiras, Cruzeiro, Corinthians, Grêmio, Santos, Internacional e outros clubes “patrocinados por estes tipos de fundos.
È só reparar as contratações que estas equipes estão fazendo com as nossas. Bem na verdade como estamos com técnico novo e ele precisa de um tempinho para conhecer o elenco, mas todos nós Torcedores sabemos das nossas reais necessidades. E enquanto ele conhece o elenco perdemos as melhores opções para esses clubes e seus parceiros.
Observem que os principais times estão contratando, os que estão na parte de cima e os que estão na parte de baixo também.
O Inter trouxe, Edu (Betis/Esp) Meia atacante, Fabiano Eller (Santos) Zagueiro, Cleber Santana (A. Madrid/Esp) Meia. Já o Cruzeiro trouxe Gilberto (Tottehan/ Eng) Lateral/Meia, Guerron (Gertafe/Esp) Atacante. Grêmio repatriou Lucio (Herta/Ale) Lateral esquerdo e até o Fluminense esta contratando, fechou com Gum (Ponte Preta ) zagueiro;
Estes são apenas alguns exemplos, pois além desses, Flamengo, Corinthians , Goiás e Atlético Mineiro contrataram também.
Como podemos competir com esses clubes sem ajuda de um investidor?
Como funcionam esses fundos?
Em boa parte dos casos, os fundos impõem contratos aos clubes, pelos quais passam a ter o direito na venda de seus atletas e o clube fica lá com 20 ou 30% do valor da negociação. Além disso, os investidores podem colocar uma cláusula no contrato que impeça o jogador de jogar por determinado tempo caso haja alguma proposta oficial.
Pelo estatuto de transferência de jogadores da Fifa, o futebol de um clube ou as negociações de seus atletas não podem sofrer interferência de terceiros. Também há proibição de que terceiros tenham percentuais sobre a venda de atletas — são permitidas comissões somente a agentes.
Para driblar esse veto, os jogadores da Traffic são ligados ao seu clube, o Desportivo Brasil. E os contratos só prevêem a venda se o clube não pagar toda a proposta final.
Além de concorrer com os fundos de investimentos ainda temos que enfrentar os procuradores dos jogadores que parecem mais donos dos mesmos. Mas este assunto é tema para outro post.

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