Bola na mão ou mão na bola? Qual a diferença? É complicado para uma pessoa poder interpretar o que é uma bola não e não uma mão na bola. Fazendo algumas pesquisas na internet achei um texto que é interessante, pois fala sobre este lance polêmico. O texto é de autoria do Sr. Valter Ferreira Mariano, arbitro assistente da Federação Paulista de Futebol e que escreve para vários meios de comunicação sobre arbitragem. Vamos ao texto:
“Na sociedade futebolística, os termos bola na mão e mão na bola, têm o mesmo significado. Esta incapacidade de identificar corretamente a diferença destas duas situações por parte dos jogadores, torcedores, treinadores e imprensa esportiva em geral, provoca inúmeros protestos contra os árbitros quando este tipo de infração é punida ou deixa de ser punida.Podemos iniciar falando sobre estes termos, dando um exemplo de um jogador que se encontra numa “barreira” e um tiro livre direto (regra 13) é lançado e a bola bate em sua mão ou braço, que neste instante estava protegendo o seu rosto. Esta situação não deve ser interpretada como mão intencional e nenhuma infração deve ser marcada. Porém se ao invés de usar sua mão ou braço para proteger o seu rosto, este jogador eleva sua mão acima de sua cabeça (Coritiba X Botafogo, lance do Mauricio)*, ampliando o seu corpo com a clara intenção de interromper a trajetória da bola, esta mão intencional deve ser punida com tiro livre direto ou penal se jogador estiver dentro da sua área penal (grande área). Outra situação onde o jogador age sem comedimento, buscando um dano, sem cautela é quando vai para interceptar um cruzamento com ambos os braços totalmente estendido horizontalmente, ampliando o seu corpo e a possibilidade da bola bater em sua mão ou braço (Coritiba x São Paulo lance do André Dias)* . Esta situação deve ser punida com tiro livre direto ou penal se o jogador estiver dentro da sua área penal.Toda vez que a bola bater na mão ou braço, estando este rente ao corpo do jogador ou este se encontrar de costa para o lance ou ainda num bate e rebate a bola choca-se na mão ou no braço, o árbitro não deve interpretar como mão intencional, mesmo que esta ação provoque um desvio na trajetória da bola.Recorda-se que a mão intencional é punida com tiro livre direto ou penal, se a infração for cometida dentro da área penal. Normalmente, não será aplicada uma advertência (cartão amarelo) ou uma expulsão (cartão vermelho).No entanto, será expulso o jogador que impeça com mão intencional um gol ou frustre uma oportunidade manifesta de gol. Essa punição não se deve à mão intencional, mas devido à intervenção inaceitável e antiesportiva que impede marcar um gol. Porém existem duas circunstâncias nas quais, além de ser punido com tiro livre direto contra sua equipe, o jogador será advertido (cartão amarelo) quando tocar ou golpear deliberadamente a bola para evitar que o adversário a receba ou tentar marcar um gol usando sua mão ou braço.Portanto sempre que ocorrer uma destas situações, tente visualizar se houve uma tentativa de obter uma vantagem ilícita e desta maneira saberá se o árbitro soube interpretar corretamente ou não esta situação de bola na mão ou mão na bola.”
“Na sociedade futebolística, os termos bola na mão e mão na bola, têm o mesmo significado. Esta incapacidade de identificar corretamente a diferença destas duas situações por parte dos jogadores, torcedores, treinadores e imprensa esportiva em geral, provoca inúmeros protestos contra os árbitros quando este tipo de infração é punida ou deixa de ser punida.Podemos iniciar falando sobre estes termos, dando um exemplo de um jogador que se encontra numa “barreira” e um tiro livre direto (regra 13) é lançado e a bola bate em sua mão ou braço, que neste instante estava protegendo o seu rosto. Esta situação não deve ser interpretada como mão intencional e nenhuma infração deve ser marcada. Porém se ao invés de usar sua mão ou braço para proteger o seu rosto, este jogador eleva sua mão acima de sua cabeça (Coritiba X Botafogo, lance do Mauricio)*, ampliando o seu corpo com a clara intenção de interromper a trajetória da bola, esta mão intencional deve ser punida com tiro livre direto ou penal se jogador estiver dentro da sua área penal (grande área). Outra situação onde o jogador age sem comedimento, buscando um dano, sem cautela é quando vai para interceptar um cruzamento com ambos os braços totalmente estendido horizontalmente, ampliando o seu corpo e a possibilidade da bola bater em sua mão ou braço (Coritiba x São Paulo lance do André Dias)* . Esta situação deve ser punida com tiro livre direto ou penal se o jogador estiver dentro da sua área penal.Toda vez que a bola bater na mão ou braço, estando este rente ao corpo do jogador ou este se encontrar de costa para o lance ou ainda num bate e rebate a bola choca-se na mão ou no braço, o árbitro não deve interpretar como mão intencional, mesmo que esta ação provoque um desvio na trajetória da bola.Recorda-se que a mão intencional é punida com tiro livre direto ou penal, se a infração for cometida dentro da área penal. Normalmente, não será aplicada uma advertência (cartão amarelo) ou uma expulsão (cartão vermelho).No entanto, será expulso o jogador que impeça com mão intencional um gol ou frustre uma oportunidade manifesta de gol. Essa punição não se deve à mão intencional, mas devido à intervenção inaceitável e antiesportiva que impede marcar um gol. Porém existem duas circunstâncias nas quais, além de ser punido com tiro livre direto contra sua equipe, o jogador será advertido (cartão amarelo) quando tocar ou golpear deliberadamente a bola para evitar que o adversário a receba ou tentar marcar um gol usando sua mão ou braço.Portanto sempre que ocorrer uma destas situações, tente visualizar se houve uma tentativa de obter uma vantagem ilícita e desta maneira saberá se o árbitro soube interpretar corretamente ou não esta situação de bola na mão ou mão na bola.”
Como disse anteriormente é um lace meramente interpretativo, e por incrível que pareça um lance desse coloca todo um trabalho por terra. Uma mão na bola não marcada tira o título de uma equipe, assim como pode fazê-la cair para uma divisão inferior, pois este lance pode alterar o placar da partida e a marcação ou não de uma bola na mão tem o mesmo poder de definição. Na partida deste domingo tivemos um lance polêmico onde o zagueiro André Dias desvia a trajetória da bola que ia em direção ao gol, o jogador do São Paulo não esta com os braços colados ao corpo, mão na bola, mas o juiz considerou como bola na mão, este pênalti não marcado poderia ter custado ao Coritiba uma vaga na Copa Libertadores da América, pois com a vitória sobre a equipe paulista estaríamos entre os quatro primeiros colocados, essa não marcação poderia custar um prejuízo enorme aos cofres do Verdão pois sabemos que a Libertadores é uma competição que distribui uma boa quantia de prêmios. Então o que fazer para que isso acabe, na minha opinião é simples acabar com a bola na mão. Não teríamos mais lances duvidosos, toda bola que batesse na mão seria marcado falta. Pronto acabaria com a bronca pra cima da arbitragem. Eximiria o arbitro de qualquer culpa. Como a lei hoje é aplicada dar-se margem para colocar em dúvida a honestidade do juiz. Com este pequeno ato, nada disso seria posto em cheque. E assim não teríamos mais lances polêmicos ou árbitros mal intencionados.
Libertadores ainda acredito.
Libertadores ainda acredito.
Fonte: Texto retirado do site http://www.cartaovermelho.esp.br/
*Comentários acrescidos ao texto original
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